quinta-feira, 16 de julho de 2015

Obstetras de Campinas: % Cesáreas e % Partos Normais

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as beneficiários dos planos de saúde dispõe sobre o direito de acesso à informação dos percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais dos médicos conveniados. Consulte a resolução neste link: http://www.ans.gov.br/index2.php?option=com_legislacao&view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=2892).

Essa é uma das informações importantes para auxiliar as gestantes na escolha do obstetra que acompanhará a sua saúde gestacional. As escolhas referentes a gestação devem ser feitas com consciência, conhecimento, respeito e protagonismo materno! 

"Se abrir para o parto não quer dizer que você terá um parto vaginal, nem uma cesariana. Aliás, não tem nada a ver com os tipos de parto que existem. Apenas quer dizer que você está aberta para a aprendizagem que ocorre ao parir! Então não feche nenhuma porta, ABRA TODAS! Sobretudo, não deixe que fechem ou abram as portas que são suas, e se entregue para aprendizagem com amor, consciência e respeito. Essas portas só se abrem por dentro." Por Acolhedora Materna
 
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Convênio: UNIMED (Campinas-SP)
Período de 01/2014 à 12/2014

Antonio Roberto Frascarelli - Unimed - 100% cesáreas


Convênio:  SULAMERICA (Campinas-SP)
Período de 01/2014 à 12/2014


Carlos Eduardo R Urbano - Sulamerica - 100% cesáreas

Patricia Leone Nicastro (atende via empresa aberta MCG MED CARDIOL GINECOL LTDA) - Sulamerica - 100% cesáreas

Sandra R. Stolagli - Sulamerica - Não atendeu nascimentos pelo convênio em 2014

Obstetras de Americana (2014): % Cesáreas e % Partos Normais

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as beneficiários dos planos de saúde dispõe sobre o direito de acesso à informação dos percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais dos médicos conveniados. Consulte a resolução neste link: http://www.ans.gov.br/index2.php?option=com_legislacao&view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=2892).

Essa é uma das informações importantes para auxiliar as gestantes na escolha do obstetra que acompanhará a sua saúde gestacional. As escolhas referentes a gestação devem ser feitas com consciência, conhecimento, respeito e protagonismo materno! 

"Se abrir para o parto não quer dizer que você terá um parto vaginal, nem uma cesariana. Aliás, não tem nada a ver com os tipos de parto que existem. Apenas quer dizer que você está aberta para a aprendizagem que ocorre ao parir! Então não feche nenhuma porta, ABRA TODAS! Sobretudo, não deixe que fechem ou abram as portas que são suas, e se entregue para aprendizagem com amor, consciência e respeito. Essas portas só se abrem por dentro." Por Acolhedora Materna
 
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Convênio: IRMAM SÃO LUCAS (Americana-SP)
Período de 01/2014 à 12/2014

Antonio Omar Abdel Latif
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
52%
PARTO (VIA VAGINAL)
48%

Deborah Ap Netto Ferreira
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
43%
PARTO (VIA VAGINAL)
57%

Harry Brechmacher Jr
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
12%
PARTO (VIA VAGINAL)
88%

Helen Cristina Pitoli Bueno
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
52%
PARTO (VIA VAGINAL)
48%

Katia Cecchini
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
45%
PARTO (VIA VAGINAL)
55%

Leandro Ferreira
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
40%
PARTO (VIA VAGINAL)
60%


Juliana H. Stella
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
94%
PARTO (VIA VAGINAL)
6%


Convênio: UNIMED SBO/AMERICANA (Americana-SP)
Período de 01/2014 à 12/2014


Neusa Shigueko Watanabe Fagionato
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
96,25%
PARTO (VIA VAGINAL)
3,75%

Libório Antônio Cecim Albim
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
91,25%
PARTO (VIA VAGINAL)
8,75%

Chaine Calil Canfour Franchi
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
89,47%
PARTO (VIA VAGINAL)
10,53%

Maria Luisa Bignotto Cury
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
86,47%
PARTO (VIA VAGINAL)
13,53%

Abnadar Reis Filho
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
86,42%
PARTO (VIA VAGINAL)
13,58%

Rosemary Machado Caetano
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
84,54%
PARTO (VIA VAGINAL)
15,46%

Elizabeth Cecim Abraão Hermenegildo
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
80,26%
PARTO (VIA VAGINAL)
19,74%

Aladim de Paula Freitas Junior
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
71,79%
PARTO (VIA VAGINAL)
28,21%

João José de Paula
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
57,55%
PARTO (VIA VAGINAL)
42,45%

Luiz Fernando Baccilli Daros
CESARIANA (FETO ÚNICO OU MÚLTIPLO)
56,16%
PARTO (VIA VAGINAL)
43,84%

  
Ressaltamos que estas informações referem-se aos dados vinculados apenas aos partos efetuados pelas Operadoras, e não ao total de partos realizados pelos médicos (partos particulares).

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Fontes de Estudo e apoio: https://www.facebook.com/groups/partonormalcampinas/ (Facilitado pela doula Valentine Kasin) / Doulas e Gestantes usuárias de convênios médicos da Região de Americana / Convênios: Irmam São Lucas, Unimed Americana, Santa Bárbara d'Oeste e Piracicaba, Sulamerica / Mediservice Piracicaba.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Por que é importante que o bebê fique no colo?

 
"Pesquisas mostraram que os bebês que ficam em contato maior com a mãe, são menos propensos a serem inseguros"

Sabemos que alguns bebês sentem maior dificuldade em se adaptar à vida fora do ventre de sua mãe, e sabemos também que o contato pele a pele com a mãe diminui o estresse desse bebê, as cólicas, inseguranças e favorece a amamentação! Portanto, o uso do Wrap Sling é tão importante para fortalecer esse vínculo mamãe-bebê, pois possibilita que o bebê fique mais tempo no colo e a mãe com as duas mãos livres para fazer suas atividades do dia-a-dia e ainda acaricia-lo. Além de confortáveis e bonitos, os Wrap Slings oferecem outros benefícios para a mãe e o bebê. Confira!


Uso correto do Wrap Sling


Como sabemos, os três primeiros meses de vida são interpretados pelo bebê como uma extensão da vida no ventre, onde ele apenas ouvia o batimento cardíaco da sua mãe. Por isso, pode demorar um pouco para que o bebê se adapte à vida fora do ventre, e é por isso que os Wrap Slings são tão úteis - eles fornecem uma transição mais fácil para o seu bebê, transmitindo segurança, favorecendo o vínculo e o apego entre mamãe e bebê.

Você conhece o método canguru?
O método canguru, é uma prática que permite que o bebê mantenha-se em contato pele a pele com a mãe. Este método tem benefícios comprovados cientificamente que favorecem o bebê e mãe em termos de vínculo e apego.  O contato permite que o bebê possa ouvir o batimento cardíaco da mãe (ou do pai), assim como escutava no ventre, além de comprovada, por meio de pesquisas, que o método ajuda a acalmar o bebê.  Em caso de bebês prematuros, quando esse método é realizado, auxilia no aumento da taxa de crescimento desses bebês e favorece a formação de conexões neurais importantes responsáveis pela construção da sua personalidade no futuro e ajuda a regular a sua respiração e batimentos cardíacos.
O método aumenta a confiança dos pais no cuidado com o bebê e, especificamente para as mães, que estimula a produção de leite materno e reduz a incidência de depressão pós-parto.

Conveniência no uso do Wrap Sling
A mãe sente como se ainda estivesse com o bebê em seu ventre, pode ir a diversos lugares sem a necessidade de levar carrinho, além de manter as duas mãos livres para carregar sacolas ou dar a mão para outras pessoas (por exemplo, seu filho mais velho). Dentro de casa ele pode ser usado para que a mãe ou o pai consigam fazer algumas atividades da casa, usando as duas mãos!

Comunicação e Desenvolvimento Físico do seu bebê
O contato pele a pele possibilita o sincronismo melhor com os seus gestos e expressões faciais entre mãe e bebê, até o ponto da mãe identificar suas necessidades antes mesmo que o bebê comece a chorar. Quando os bebês não precisam chorar para comunicar as suas necessidades, eles sentem mais confiança na mãe (ou pai), aprendem a se comunicar melhor e têm sua segurança reforçada.
Junto do corpo da mãe, o bebê está mais em sintonia com os movimentos as ações, e essa estimulação permite que o bebê ganhe maior controle sobre seus músculos, pois adquire conhecimento sobre os movimentos que a mãe ou o pai fazem no dia a dia.

Seu bebê seguro e confiante
A medida que o bebê cresce e se torna mais consciente do que está a sua volta, ele expressa, muitas vezes, uma certa ansiedade quando vão à lugares diferentes, ou encontram com pessoas desconhecidas.  Se ele ouvir a respiração e batimentos cardíacos da sua mãe ou pai, ele pode se acalmar e aliviar o estresse. Ao contrário do que se pensava, pesquisas mostraram que os bebês que ficam em contato maior com a mãe, são menos propensos a serem inseguros e mais propensos a serem independentes mais cedo. Enquanto o bebê cresce se sentindo mais confiante, ele consegue se aventurar de forma mais independente e segura muito mais cedo, em comparação com os bebês que não são carregados com frequência.

Refluxo e cólica bebês
Manter o bebê na posição vertical ajuda na sua digestão e evita refluxo, evitando assim a regurgitação mais dolorosa. Bebês com cólica também choram menos quando colocados juntos do peito da mãe, pois o contato serve como uma massagem suave para o estômago do bebê.

Displasia de Quadril (Luxação congênita)
Com os cangurus convencionais, habitualmente, observa-se que as pernas do bebê ficam penduradas em relação ao resto do corpo, e não dobradas no estilo “rã” (postura que favorece o desenvolvimento das articulações dos quadris). Com as perninhas penduradas, o peso do bebê é fica apoiado diretamente na zona genital ao invés do seu bumbum, e sua coluna adquire uma postura não-fisiológica. A postura de “rã”, oferecida pela amarração do Wrap Sling "consiste em levar o bebê no colo com as pernas abertas em cerca de 45° em relação ao eixo corporal (abertura total entre as pernas de 90°), e o quadril flexionado de maneira que os joelhos fiquem à uma altura ligeiramente superior ao bumbum. Isso permite que a cabeça do fêmur fique perfeitamente encaixada dentro da articulação do quadril e é a posição fisiologicamente correta, é uma postura ótima, e previne problemas posteriores desta articulação. Esta técnica de encaixamento ajuda a resolver casos de displasia de quadril leves." (Pediatria em Foco)

Em breve, teremos aqui no BLOG o relato de uma mãe e um pai que trataram da displasia de quadril da sua filha! Eles nos contarão sobre as dificuldades que tiveram, dos seus sentimentos e da importância de cuidar bem da postura do seu bebê!
 

Fontes de estudos: Rodas mães/ Anisfeld E, Casper V, Nozyce M, Cunningham N. (1990) Does Infant Carrying Promote Attachment. An Experimental Study of the Effects of Increased Physical Contact on the Development of Attachment. Child Development 61:1617-1627. / Hunziker UA, Garr RG. (1986) Increased carrying reduces infant crying: A randomized controlled trial. Pediatrics 77:641-648 / AmaWrapSling / http://www.pediatriaemfoco.com.br/posts.php?cod=220&cat=2

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Injeções de corticoide para amadurecer o pulmão do bebê

O corticóide pré-natal em gestantes tem o intuito de reduzir as complicações neonatais associadas ao nascimento prematuro.

a) Pra que servem as injeções? Quando devem ser administradas as injeções?
A pediatra Ana Paula Caldas, que atende partos domiciliares e hospitalares, dá as seguintes orientações sobre a administração das injeções de corticoides:

  1. Servem, exclusivamente, para acelerar a produção de uma substância que ajuda na maturação pulmonar do feto, caso ele nasça prematuro.
  2. Ela é indicada em gestações de risco, em que há iminência do nascimento para melhorar as chances de sobrevivência do bebê.
  3. Seu efeito dura de 48 horas a 7 dias e só deve ser aplicada até as 34 semanas, então não adianta tomar as injeções com 37 semanas de gestação para poder marcar a cesárea na semana seguinte.
  4. Ela não é isenta de riscos, tem efeitos na formação do cérebro do bebê.
A Sociedade Portuguesa de Pediatria possui um documento completo sobre a administração do corticoide, considerando as tabelas abaixo referente ao grau de recomendações e os níveis de evidências.





Seguem algumas das questões respondidas por este documento (Documento Completo Aqui)

Quais são os benefícios da sua administração pré-natal?
A administração pré-natal de corticoides está associada a reduções significativas, tanto do risco de morte neonatal, como da ocorrência de doença da membrana hialina e de hemorragia intra-ventricular neonatais (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I). Não lhes são atribuíveis efeitos benéficos maternos.

A que gestantes devem os corticoides ser prescritos?
 Os clínicos devem prescrever um único ciclo de corticoides às grávidas entre 24+0 e 34+6 semanas de gestação que se encontrem em risco de parto prematuro (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).

A sua administração a grávidas entre 23+0 e 23+6 semanas é de considerar, embora a sua utilidade seja questionável (Nível de Evidência B, Grau de Recomendação IIa).

Em caso de gestação gemelar entre 24+0 e 34+6 semanas, na eminência de nascimento, está também indicada a prescrição de um ciclo de corticoides (Nível de Evidência C, Grau de Recomendação IIa).

Nos casos de restrição de crescimento intra-uterino em risco de nascimento entre as 24+0 e as 35+6 semanas, há evidência de que a administração de um curso de corticoides tem benefício neurológico (Nível de Evidência B, Grau de Recomendação I).

Salientando-se que a cesariana eletiva deve continuar a ser realizada às 39+0 semanas, ou mais tarde, sempre que aquela tiver que ser efetuada até às 38+6 semanas, deve ser administrado à gestante um ciclo de corticoides. Esta prática comprovadamente reduz a necessidade de internamento dos recém-nascidos por diminuir os seus problemas respiratórios, entre outros (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).

Quanto tempo dura o efeito benéfico dos corticoides?
 Os corticoides pré-natais são mais eficazes na prevenção da doença da membrana hialina se o nascimento ocorrer entre 24h e 7 dias após a última toma materna (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).
 Mostraram-se, no entanto, eficazes na diminuição da mortalidade neonatal mesmo quando o nascimento ocorre antes de passadas 24h, pelo que a sua administração continua a estar indicada, ainda que esse evento seja previsível (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I). 4

Quão seguros são os corticoides?
Um único ciclo pré-natal de corticoides não está associado a efeitos adversos a curto prazo, tanto maternos como fetais (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).  A avaliação a longo prazo dos benefícios e riscos de um só ciclo de corticoides não demonstra claramente que haja efeitos adversos, neurológicos ou cognitivos (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).

Ainda não há dados suficientes para ajuizar dos benefícios e riscos, a longo prazo, resultantes da prescrição de múltiplos ciclos de corticoides (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação III).


Há contra-indicações para a prescrição pré-natal de corticoides?
Deve-se ser cauteloso na prescrição de corticoides a gestantes com infecções sistémicas, incluindo tuberculose e sépsis (Nível de Evidência C, Grau de Recomendação III).

Há evidência de associação entre corioamniotite clínica e posterior desenvolvimento de leucomalácia periventricular e paralisia cerebral pelo que, naquela circunstância, os corticoides devem ser iniciados mas o parto não deve ser adiado se a condição materna e/ou fetal aconselhar a sua realização (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I).

A diabetes mellitus materna não é contra-indicação para a administração de corticoides. Nesse caso, a insulinoterapia poderá ter que ser ajustada (Nível de Evidência C, Grau de Recomendação IIa).

Fontes de estudos: Grupos de Profissionais da área/ Sociedade Portuguesa de Pediatria

sábado, 9 de maio de 2015

Explicando o trecho de um parto normal

O propósito dessa publicação é levar conhecimento, consciência e reflexão. Não é desmerecer as condutas feitas, tampouco tirar a beleza do ato de parir ou do amor de uma mãe pelo seu filho! Cada parto tem algo para nos ensinar!

Trecho do Parto: https://www.facebook.com/Stylisheve/videos/778807465493170/?pnref=story


1. Parto Normal com analgesia: O parto natural é o parto sem analgesia. Quem passou pelo parto natural afirma que, quando ocorre a dilatação total a dor ameniza significantemente. Isso ocorre porque o corpo é capaz de produzir substâncias que aliviam a dor, como a endorfina, cuja produção é desencadeada pela dor das contrações. A analgesia (diferente da anestesia, que somente é usada em cirurgia) é utilizada no parto normal e não tira totalmente as sensações (se corretamente administrada), reduzindo apenas a dor mais intensa. A mulher que deseja a analgesia tem o direito de tê-la, no entanto, deve saber que, "a revisão sistemática disponível na Biblioteca Cochrane deixa bem claro que, apesar de oferecer alívio efetivo da dor do parto, analgesia de parto está sim associada com aumento de morbidade materna e de intervenções: analgesia peridural aumenta o risco de bloqueio motor, de parto instrumental, hipotensão materna, febre materna, retenção urinária, acarreta maior duração do período expulsivo, maior utilização de ocitocina e se associa a risco aumentado de cesariana por sofrimento fetal" (Melania, 2012).

2. Uso da cardiotocografia durante o trabalho de parto (intraparto): A cardiotografia é usada para verificar o bem-estar fetal e a intensidade contrações uterinas. Alguns obstetras usam da cardiotografia durante a fase latente quando a gestação passa de 40 semanas, para ter certeza de que o bebê continua bem enquanto se espera o início natural do trabalho de parto, ou quando a mãe tem alguma doença ou complicação (hipertensão, diabete gestacional, cardiopatias, anemias, doenças reumatológicas, trombofilias), quando a bolsa rompe antes de 37 semanas de gestação, quando há suspeita de infecção dentro do saco gestacional (corioamnionite).
O uso da cardiotografia intraparto não permite que a gestante se movimente ou fique em outras posições que auxiliam no trabalho de parto.
Verifiquem o estudo completo sobre a cardiotografia intraparto neste link: http://estudamelania.blogspot.com.br/2014/06/estudando-cardiotocografia-intraparto-o.html




3. Posição semideitada da mãe: De acordo com a OMS, a posição que deve ser adotada pela mulher em trabalho de parto no momento do expulsivo deve sempre ser aquela na qual ela se sinta mais confortável. Essa posição tem a vantagem de aliviar a coluna da mulher e favorecer o trabalho da gravidade no processo de parto, porém, como o peso da mulher fica apoiado sobre seu cóccis, a dilatação dos ossos da pelve é dificultada.


 
 
4. Clampeamento precoce do cordão umbilical: O clampeamento tardio do cordão previne a deficiência de ferro do bebê no seu primeiro ano de vida. Confira o estudo sobre a importância do clampeamento tardio do cordão daqui no Blog: http://acolhedoramaterna.blogspot.com.br/2015/04/por-que-esperar-para-cortar-o-cordao.html
Lista de alguns estudos sobre os benefícios do clapeamento tardio do cordão umbilical


Cordão com sangue (NÃO CORTAR) e cordão sem sangue (PODE CORTAR)

Segue o estudo sobre o cordão umbilical: http://adeledoula.blogspot.com.br/2011/11/entendendo-melhor-o-cordao-umbilical.html

5. Bebê vai direto para o colo da mãe: O bebê nasce e é colocado imediatamente no colo de sua mãe, onde poderá ser então enxugado delicadamente, suavemente, sem pressa, com panos bem macios. "Suavizar o nascimento do bebê deveria ser a regra. Nascer é um tremendo esforço, e adaptar-se ao mundo aqui fora não deve ser uma tarefa fácil. Seria maravilhoso se todos os bebês pudessem fazer isso com calma, sem pressa e num ambiente amoroso e delicado. Afinal de contas, para humanizar o nascimento não é necessário "fazer coisas". Justamente ao contrário, para suavizar o nascimento precisamos apenas "não fazer nada"". Para ler o texto completo, clique no link: http://www.maternidadeativa.com.br/artigo20.html

sábado, 25 de abril de 2015

Por que é tão importante o apoio emocional na hora do parto?

VÉSPERAS DO PARTO
Desde o final da gestação, a mãe passa a apresentar uma condição especial, chamada por Winnicott (1956/2000) de preocupação materna primária. Nesse estado, a mulher se apresenta regredida e fragilizada e sua sensibilidade fica aumentada, o que permite sua identificação com o bebê. Essa forma de empatia materna é extremamente sofisticada e importante no período inicial de desenvolvimento, permitindo que a mãe, que já foi bebê, se reconecte com as vivências emocionais primitivas do seu filho recém-nascido. Assim, o nascimento de um filho remete a mulher ao seu próprio nascimento (Donelli, Caron & Lopes, 2012).


Reflexão: Se pudesse escolher hoje: como você gostaria de nascer? Ser retirada de dentro da sua mãe sem aviso prévio, ou no momento que se sentisse pronta para sair? Do mesmo modo, como pensa que seu bebê gostaria de nascer!

NA HORA DO PARTO
Nesse momento, a parturiente pode experimentar diversos sentimentos e sensações, tais como medo, angústia, alegria, tristeza e alívio de diferentes formas, desde a contenção até a expressão de sensações físicas e emocionais.
Na parturição, é preciso estar atento às suas necessidades, que iniciam pela atenção emocional de que ela precisa e vão além dos cuidados técnicos dispensados nas maternidades. Tal atenção ou acompanhamento ajuda a mulher a passar por essa experiência, propiciando-lhe benefícios físicos e emocionais (Klaus, Kennel & Klaus 1993, 2000).
Tal necessidade de proteção parece se voltar, especialmente, contra a dor, a morte, a perda e sentimentos regressivos suscitados pela vivência do parto, a qual remete todo ser humano ao próprio nascimento (Czarnocka & Slade, 2000; Durik, Hyde & Clark, 2000; Melender, 2002; Ryding, Wijma & Wijma, 2000; Soet, Brack & Dilorio, 2003; Terry & Gijsbers, 2000).
Esses benefícios resultantes do apoio dado vêm sendo comprovados em pesquisas ao longo dos últimos 30 anos, as quais demonstram que parturientes que recebem apoio emocional de outras mulheres apresentam resultados perinatais mais positivos do que as que não são acompanhadas. Tais benefícios realizam-se como menor extensão de trabalho de parto, menor necessidade de usar analgesia, menor ocorrência de cesariana, menor índice de uso de fórcipe, menor taxa de problemas de asfixia e de presença de mecônio e menor ocorrência de infecção na mãe ou no bebê (Kennell & cols., 1991; Klaus & Kennell, 1992; Campero & cols, 1998; Langer, Campero, Garcia & Reynoso, 1998). Os fundamentos básicos das pesquisas realizadas por esses autores são apoio emocional, apoio físico e informações.


Sugestão: Procure uma doula ou acompanhante de parto para conhecer os tipos de acolhimento e apoio que essas profissionais podem lhe oferecer durante a sua gestação, parto e pós parto. Os estudos revelam sinais de que esse período na vida da mulher produzem efeitos em longo prazo.
Se você deseja que estes efeitos sejam os melhores possíveis, busque ajuda de quem está disposta a significar esse período com muito amor e acolhimento.
 
Fontes de estudo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-863X2005000100012&script=sci_arttext / http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-82712013000200012&script=sci_arttext / Vídeo da Naoli Vinaver sobre a evolução espiritual durante a gestação e parto, resultando num pós-parto mais tranquilo https://www.youtube.com/watch?v=ufiLiPTycGM 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A dança do nascimento: um encontro espiritual



Uma das situações mais preciosas que uma profissional do parto (parteira, obstetra, doula, enfermeira, acompanhante, etc.) pode presenciar, é a mulher em trabalho de parto conectada consigo mesma, movimentado o corpo, sem regras, sem "passos" ou direções determinadas, apenas escutando o que o corpo quer e agindo para aliviar a dor ou buscar o ritmo do nascimento do seu bebê.
É uma dança espontânea, contínua e redonda, nascendo de dentro pra fora, sem esperar pelo "aplauso final" que vem de fora, sem vergonha de ser o que é - mulher parindo - por dentro já se está satisfeita, aplaudida, desnuda, livre e protagonista do próprio palco.
O parto é a aprendizagem, é humildade, é a oportunidade de conhecer a si própria sem máscaras, sem roteiro, sem plateia. É sentir e, apenas, ir... dançando livremente, obedecendo apenas a alma, as emoções e as percepções que esse momento único proporciona.
Parir é uma oportunidade para a mulher encarar a si própria, viver a harmonia espiritual, é o desafio de apenas "ser" o que se é, é a descoberta de uma nova mulher, é o abandono do que se era antes (alguma situação, algum medo ou receio, comportamento, posição social, e até mesmo a condição de "filha" para ser "mãe", entre outras coisas), é a confiança na Criação divina que deseja que a mulher se abra para se transformar e evoluir. Por isso, é tão desafiante!
Portanto, o ato de parir é tão natural, assim como a natureza não é planejada humanamente, a dança do nascimento proporciona a sensação do improviso necessário e do desejo de nascer!
É uma experiência extraordinária. É a descoberta que se tem mais para dar, quando se ultrapassa os limites que acha que têm. É tão desafiante e grandioso, que é único e jamais será visto novamente ou vivido, no entanto, é o primeiro dos muitos "passos" que a mãe precisará dar após o nascimento do seu bebê. Pois, a permissão que se dá de livremente parir, sem o desejo pelo que é externo, sem a vaidade, renunciando os medos, as dores e qualquer outra carga carregada pela mulher que se era antes de parir, tornará os cuidados com o bebê, depois que nascer, muito mais fáceis e instintivo.
Se expandir para o que é da própria natureza, pelo que fomos criadas para ser e fazer é uma experiência de humildade para quem deseja ser mãe!
Na dança do nascimento o mérito está presente a cada progresso do parto, pois o esforço de trazer do inconsciente para o consciente todas essas etapas emocionais e espirituais e concretizá-las no plano físico, torna esse espetáculo grandioso. Não raras vezes, as mulheres depois de parir mencionam que tem uma espécie de lembrança de sensações que extravasaram o que conheciam sobre si, sobre o próprio corpo, como uma força incontrolável, comparável à um encontro espiritual.

.:: Toda mulher, inconscientemente, anseia por parir!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Quais são os benefícios da amamentação?

 Alguns protocolos hospitalares não favorecem o aleitamento precoce do bebê, principalmente, quando as mães são submetidas - necessária ou desnecessariamente - as cesarianas, pois mãe não consegue, algumas vezes, amamentar por conta da dor ou reações típicas da anestesia, como por exemplo: incidências de tremores (ler estudo sobre os tremores pós-cesareana). Portanto, estudos científicos sugerem que tanto as mulheres como os profissionais de saúde devem se conscientizar sobre essa associação negativa entre cesariana e aleitamento precoce, com suas consequentes implicações para o bem estar das crianças.

O aleitamento materno exige dedicação, paciência, disposição e consciência de seus benefícios.
Há bebês que nascem com dificuldades na "pegada" do mamilo, o que torna a amamentação um pouco mais "trabalhosa". No entanto, o bebê aos poucos aprende o melhor jeito de pegar e a mãe encontra o melhor jeito de amamentar e auxiliar nessa "pegada". Com a ajuda de um pediatra e/ou da doula, a mãe se sentirá mais segura e aprenderá sobre as diversas posições para uma amamentação mais segura e confortável.





Alguns benefícios do aleitamento materno, pelo menos, nos seis primeiros meses de vida do(s) bebê(s) são:
  1. Fortalece a imunidade do bebê;
  2. Atua direto no sistema nervoso da mãe, diminuindo o estresse;
  3. Deixa o bebê mais tranquilo e seguro;
  4. Evita alergias, doenças respiratórias e deficiência de ferro; (ler sobre o estudo científico sobre a relação que existe entre o leite artificial nos primeiros dias de vida e as alergias em curto e longo prazo)
  5. Funcionamento melhor dos pulmões do bebê pelo ato da sucção;
  6. Evita cólicas, pois o leite materno tem uma proteína chamada globulinas, fermenta menos;
  7. Evita gases, oriundos da sucção, enquanto a mamadeira permite maior entrada de ar durante a sucção;
  8. Previne alterações e problemas futuros no sistema digestivo;
  9. Previne, em longo prazo, problemas de obesidade pois o leite materno traz a sensação de saciedade lentamente, não sobrecarregando o sistema digestivo. Enquanto a mamadeira traz saciedade imediata e favorece o acumulo de gordura;
  10. Ajuda no desenvolvimento cognitivo;
  11. Desenvolvimento adequado da arcada dentária, a sucção no aleitamento materno promovem estímulos favoráveis ao desenvolvimento da musculatura da boca e da face do bebê, o que futuramente irá refletir na respiração, fala, mastigação e deglutição.
  12. Ajuda no desenvolvimento dos sistemas imaturos do bebê prematuro;
  13. Proporciona condições saudáveis aos bebês com lábio leporino, para prosseguir com as primeiras intervenções cirúrgicas no tratamento da fissura labial. (ler artigos sobre a amamentação de bebês com fissuras labiais

CONTATO PRECOCE PELE-A-PELE E AMAMENTAÇÃO LOGO DEPOIS DO NASCIMENTO, FAZ PARTE DA HUMANIZAÇÃO DO PARTO: LEVE ADIANTE ESSA IDEIA!


Pode amamentar deitada?
Amamentar na posição deitada? Claro que pode!

Sim, pode! Quem muda de posição é a mãe, geralmente o bebê mama deitado se a mãe está sentada também.

O Ministério da Saúde, a sociedade Brasileira de pediatria e a Organização Mundial da Saúde recomendam a amamentação em posição deitada. Todas essas autoridades recomendariam amamentar deitada se isso oferecesse risco ao bebê? É claro que não!

A amamentação exige disposição da mãe, é facilitada quando a mãe está descansada. Algumas mães optam, por no meio da noite, ou quando estão muito cansadas, amamentar na posição deitada. E isso não traz risco algum para o bebê.

Mamar no peito com o bebê deitado é totalmente diferente de tomar mamadeira com o bebê deitado. A questão é que muitos profissionais de saúde desconhecem esse fato e dão as mesmas orientações para duas situações distintas.

Quando o bebê mama no peito, a tuba auditiva é fechada pela valécula e, portanto, o leite não passa para o ouvido como passa quando ele toma mamadeira. Ainda que, hipoteticamente, passasse algo, o Leite Materno tem propriedades anti-infecciosas; assim é muito diferente a tuba ser invadida por Leite Artificial ou por Leite Materno.

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Fontes de estudo: http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/15431-10-beneficios-da-amamentacao-para-o-seu-bebe/10 / http://meufilhoealergicoaleite.blogspot.com.br/2015/04/relacao-entre-complemento-nos-primeiros.html / http://estudamelania.blogspot.com.br/2012/08/cesariana-eletiva-e-aleitamento-materno.html / http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942012000500007 / http://vilamamifera.com/depeitoaberto/otite-e-amamentacao-uma-duvida-frequente/ Experiências vividas / Relatos de Mães / ONG Amigas do Parto

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Vamos conversar sobre a sensação de "fragilidade" na maternidade?

Fonte da imagem: MaternaRun


Algumas mulheres, quando estão nas tentativas de engravidar, na gestação, no parto e pós-parto, se sente fragilizadas ou frágeis. Seus companheiros, algumas vezes, também se sentem assim, porque eles gostariam de ter o controle da situação, ajudar ativamente a mulher em todo o processo de gestação, parto e pós-parto. O que eles, às vezes, não sabem é que eles podem ser ativos nesse processo sim, aliás, eles devem. (Mas, isso falaremos em outro post, ok!?)

A fragilidade, no Dicionário Léxico, significa:
1. Característica daquilo que é frágil, que não possui grande resistência;
2. Vulnerabilidade em termos de saúde; aspecto fraco ou débil;
3. Inclinação para, com facilidade, ceder à vontade das outras pessoas; do mesmo significado de fraqueza;
4. Ausência de constância; oscilação;
5. Inexistência de fundamento ou alicerce; falta de fortalecimento.

Agora vamos relacionar a fragilidade com os processos da gravidez!?
Essa fragilidade pode ter diversas motivações: medo da gravidez, parto, ou pós-parto, sensação de que não é capaz de cuidar de um ou mais bebês, sentimento de que não era a hora certa para viver a maternidade, receio de ter um parto prematuro, medo de sentir dor, entre outras coisas.

Nos processos de engravidar, gestação, parto e pós-parto, a sensação ou estado de fragilidade não facilita as relações que envolvem esses processos, pois muitas vezes, nos levam a uma posição de coadjuvante dos processos.
A mulher que se sente fragilizada, geralmente, busca rigidez e força em alguém que ela determina ser mais forte do que ela, ou alguém que ela julga conhecer mais que ela sobre a maternidade, esquecendo que cada experiência é única - na concepção, gestação, parto, pós-parto. Quando ela faz isso, coloca-se como coadjuvante da maternidade e essa condição, na verdade, chega a causar um alívio imediato para a mulher, porém, é ilusório.

Não há nada de mal em se sentir frágil, somos seres humanos providos de emoções, histórias, contexto de vida e diversos outros tipos de sensações, no entanto, o que fazemos com essa fragilidade é o que determinará o curso de nossa vida.

Quando escolhemos alguém para ser a nossa "força" diante da nossa fragilidade, perdemos a autonomia e a oportunidade de superarmos essa fragilidade. Os processos que envolvem a maternidade são oportunidades únicas de descobrir o poder que existe em nosso corpo, mente e espírito, pois é um estado de profunda sensibilidade.

Uma vez que nos sentimos frágeis devemos buscar a superação desse estado, pois de frágil - com exceções de doenças comprovadas - o ato de gerar/cuidar, parir não tem nada, já que é o momento em que o corpo apresenta superação do seu limite e profunda resistência (veja o item 1 do significado da fragilidade) que até então não sabia que poderia superar, mas está longe de ser um estado de falta de saúde (veja o item 2 do significado da fragilidade).

A questão é: para quem podemos apresentar nossas fragilidades?
Esse cuidado é essencial para que a mulher se torne protagonista da maternidade e não coadjuvante dela, e então, tenha a autonomia de transformar a sua vida para a maternidade, caso contrário, ela viver os processos conforme as orientações de outras pessoas, sem seguir o seu instinto materno que mostra o que realmente ela já sabe fazer (veja o item 3 do significado da fragilidade). Claro, orientações e apoios são sempre bem-vindos e até mesmo necessários, mas jamais deverão tirar a autonomia da mulher.
(aliás, você sabia que todos os hormônios dos processos de concepção (sexo), gestação, parto e pós-parto, são produzidas pelas glândulas que estão localizadas na parte do cérebro que se chama "cérebro primitivo? Cérebro primitivo é onde está nosso instinto animal - e materno!).

Os processos que envolvem nosso corpo desde a concepção até a amamentação são, realmente, perfeitos. Existe um tempo, uma sequência de acontecimentos de acordo com o organismo de cada um, uma frequência, uma constância. (veja o item 4 do significado da fragilidade). É divino!
Por isso, é importante que a mulher que está vivendo a maternidade busque o profundo conhecimento sobre a fisiologia do seu corpo, sobre as possibilidades de partos, a importância da amamentação, enfim, compreender os processos, por meio de evidências científicas e não por meio de histórias aleatórias (aliás, o que mais a grávida escuta são tragédias da gestação e parto, né?) para que se sinta convencida e fortalecida (veja o item 5 do significado da fragilidade).

Notem, dos 5 itens sobre o significado da fragilidade, vemos que o nosso corpo não tem nada de frágil! Então, por que nós mulheres nos sentimos frágeis?!
Os hormônios na gestação, em especial, nos deixam mais sensíveis em diversos aspectos, propositalmente, pois somente assim conseguimos nos conectar com o nosso instinto materno (ativado no cérebro primitivo). Então, nosso sistema sensorial fica mais aguçado, sentimos melhor o gosto dos alimentos, ficamos mais sensíveis a presença de pessoas com "intenções" boas ou ruins, sentimos maior desejo sexual (principalmente no último trimestre da gestação, ou perto do parto), sentimos nossas articulações mais afrouxadas (que facilitará a passagem do bebê pela pélvis). Tudo fica mais sensível, especialmente para que consigamos nos conectar com o(s) bebê(s) que está(ão) sendo gerado(s), nos libertarmos da sensação de fragilidade e nos entregarmos à maternidade.

Sendo assim, seguem algumas dicas para superarmos a sensação de fragilidade:
1. Identificar as formas de fragilidade, uma a uma e reconhecer a existência delas.
2. Contar sobre suas formas de fragilidade para pessoas que irão apenas te apoiar na superação das mesmas e conduzi-la para o protagonismo da sua vida.
3. Contar sobre suas formas de fragilidade para pessoas que você sabe que não vão usar desse seu estado para lhe deixar ainda mais frágil.
4. Buscar em cada forma de fragilidade a força física, emocional e espiritual que existe nela.
5. Reconhecer a fragilidade como um estado passageiro.
6. Buscar ajudas necessárias para a superação desse estado.


.:: Estamos falando da fragilidade nos processos que envolvem a maternidade, o ato de gerar, parir, cuidar de um ou mais bebês, amamentar, porém, todas as pessoas tem ou já tiveram a sensação de fragilidade em outras situações da vida. Ninguém está livre disso! Portanto, quando alguém lhe apresentar uma fragilidade, essa pessoa deve ser respeitada quanto ser físico, psíquico e espiritual e, ainda, deverá receber um acolhimento cheio de compaixão.

Um versículo bíblico sobre o poder e a oportunidade espiritual de se aperfeiçoar nos momentos de fragilidade: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim." 2 Coríntios 12:9


Fontes de estudo: Palestra da Heloisa Lessa (Congresso Nascer Melhor), dicionário léxico, curso de doula, experiências vividas, Bíblia.

sábado, 4 de abril de 2015

Por que esperar para cortar o cordão umbilical?


A Organização Mundial da Saúde recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical
 
Fonte: https://www.facebook.com/orenascimentodoparto
 
O clampeamento tardio do cordão umbilical (realizado 1 a 3 minutos após o nascimento) é recomendado para todos os nascimentos, iniciando simultaneamente os cuidados essenciais ao recém-nascido.

.:: médicos devem esperar que o cordão pare de pulsar naturalmente.

O problema: A anemia infantil, tendo como uma das principais causas a deficiência de ferro, aumenta a mortalidade infantil e causa problemas de desenvolvimento cognitivo, motor e comportamental.
 
A intervenção: Nas recentemente publicadas Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da hemorragia pós-parto de 2012, a OMS reitera sua recomendação anterior de aguardar para clampear e cortar o cordão umbilical logo em seguida ao nascimento do bebê.
 
A recomendação é baseada na compreensão de que o atraso do clampeamento do cordão umbilical permite a passagem continuada do sangue da placenta para o bebê durante mais 1 a 3 minutos após o nascimento. Esse breve atraso é conhecido por aumentar as reservas de ferro do bebê em até 50% aos 6 meses de idade nos bebês nascidos a termo.
 
No entanto, atualmente a cobertura dessa intervenção tem sido limitada devido à falta de informações sobre seus benefícios bem como em função de preocupações suscitadas a respeito da prática. O objetivo deste informe é descrever os benefícios da intervenção e por que ela não está sendo usada atualmente, para que o clampeamento tardio do cordão umbilical possa ser apoiado e promovido entusiasticamente pelos profissionais da área da saúde como uma prática recomendada para a saúde materna, saúde do recém-nascido, HIV e nutrição.


.:: Obstáculos teóricos e preocupações sobre o clampeamento tardio do cordão umbilical
 
  1. Icterícia (amarelecimento dos olhos e da pele), com necessidade de fototerapia: Estudos revelam apenas um risco de 4.36% de icterícia nos bebês que recebem clampeamento tardio do cordão umbilical, comparado a um risco de 2.74% nos bebês que recebem clampeamento precoce do cordão umbilical. Não há risco aumentado de icterícia grave.
  2. Policitemia (excesso de glóbulos vermelhos que aumentam a viscosidade do sangue): Estudos não revelam risco aumentado de policitemia quando um bebê recebe clampeamento tardio do cordão umbilical.
  3. HIV: A OMS recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical para todas as mulheres, incluindo mães soropositivas e mães cujo status sorológico para o HIV é desconhecido.
  4. Orientação clínica anterior pouco esclarecida sobre a realização do clampeamento tardio do cordão umbilical: A OMS agora recomenda integrar o clampeamento tardio do cordão umbilical aos cuidados essenciais ao recém-nascido e à gestão da terceira fase do parto.
 
.:: Os benefícios do clampeamento tardio do cordão umbilical

  1. Reservas de ferro aumentadas no momento do nascimento e menor anemia infantil: Estudos revelam uma redução de 61% na taxa de anemia requerendo transfusão de sangue quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
  2. Redução da hemorragia intraventricular (1): Estudos revelam uma redução de 59% na taxa de hemorragia intraventricular em bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
  3. Menos enterocolite necrosante (2): Estudos revelam uma redução de 62% na taxa de enterocolite necrosante entre bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
  4. Menos sepse infantil (3): Estudos revelam uma redução de 29% na taxa de sepse neonatal em bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
  5. Menos transfusões de sangue necessárias: Estudos revelam uma redução de 52% na taxa de transfusões de sangue para a pressão arterial baixa entre bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
 
 
(1) Hemorragia intraventricular (IVH) é o sangramento dentro ou ao redor dos ventrículos, os espaços no cérebro que contém o líquido cefalorraquidiano
 
(2)A enterocolite necrosante é uma doença pela qual a superfície interna do intestino sofre lesões e se inflama.
 
(3) A sepse infantil é uma condição médica grave caracterizada por estado inflamatório de todo o organismo e presença de infecção. O corpo pode desenvolver essa resposta inflamatória a micróbios no sangue, urina, pulmões, pele ou outros tecidos. Sepse é geralmente tratada em UTI com fluidos intravenosos e antibióticos.
 
 
 Não custa nada esperar! Apenas esperar alguns minutos traz tantos benefícios! Seja gentil com o bebê, deixando receber o sangue do cordão que é dele!
 
 
 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A relação entre a sexualidade e o parto

Este vídeo são trechos da palestra da Naolí Vinaver no Congresso Nascer Melhor que aconteceu este mês. Consegui gravar três trechos pelo celular.

Vale a pena ver, é curtinho!

Quando refletimos sobre o que a Naolí falou, chegamos a pensar: "Uau! Por que eu não tinha pensado nisso antes?" - É lindo, profundo, reflexivo!
 


A Naolí explica que da mesma maneira que a mulher se abre para o amor sexual com seu companheiro, ela deve se abrir para o ato de parir, de maneira a se sentir "aberta" no seu maior íntimo. Assim como o sexo é divino, deve ser iniciado no tempo divino, o ato é a ligação entre duas almas e espiritualmente o sexo almeja por gerar mais uma vida junto das duas vidas que se propuseram a se relacionar, por isso, ele deve ser de profunda entrega: corpo, alma e espírito. O parto deve ser entendido da mesma maneira, espiritualmente, emocionalmente e fisicamente.
A Naolí fala sobre a dor do parto, que não é um sofrimento, de modo que a dor é simbolizada como um amor muito intenso, por isso, devemos ir de encontro a esse amor durante o trabalho de parto e parto, não fugir dele, se entregar, aceitar, desejar, sentir prazer.

Todas as sensação do processo de parir são ápices de amor, assim como o sexo, o orgasmo, é amor na maior intensidade possível, amor que vem de dentro, amor sensível e incondicional, amor que espera o tempo certo, que não tem hora marcada para chegar ao seu prazer máximo. Por isso, o ato de parir é uma experiência transformadora!

Fonte: http://nascermelhor.com.br/congresso-online-nascimento-natural-e-humanizado/

terça-feira, 31 de março de 2015

Por que eu preciso de uma Doula?

Vamos esclarecer o papel da doula e porque seria importante contratar uma.

Fui doula do parto da Lorena, nasceu de parto natural hospitalar.



Os pais que consideram a contratação de uma doula, muitas vezes, gostariam de ter respondidas as seguintes perguntas:


1. O que exatamente uma doula faz?
O que a maioria das pessoas já leram é que uma doula fornece suporte físico, emocional e informativo contínuo para uma mãe e seu companheiro/marido desde a gestação, durante o trabalho de parto, nascimento e pós-parto.
Mas isso, na prática abrange um aspecto muito mais amplo. Uma vez que uma mãe não costuma saber de antemão exatamente o que será mais útil para ela no trabalho de parto, provavelmente a característica mais importante que uma doula traz é a capacidade de ser adaptável e ajustar seu estilo de acordo com as necessidades individuais de cada mãe e do momento; de maneira a olhar para a situação e agir de forma adequada.
Às vezes, a mãe precisa ser deixada sozinha para se sentir segura e protegida - qualquer ruído ou toque pode criar mais estímulo do que ela pode suportar, além de seu trabalho de parto. Às vezes, a mãe precisa ter contato visual contínuo com seu companheiro/marido. Às vezes, o casal está indo bem por conta própria e a doula pode ajudar com outras coisas para que os pais jamais fiquem separados por um momento. Às vezes, a mãe precisa ser incentivada, massageada, amada e cuidada por outra mulher que entende o que ela está passando. Às vezes, o apoio ao trabalho de parto necessitará ter ajustes pela doula para que o trabalho de parto progrida de maneira eficaz, a doula pode precisar ajustar o seu estilo ou técnica baseada nas necessidades da mãe.

2. Por que eu preciso de uma doula quando o meu companheiro/marido está preparado e quer me ajudar?

Esta pode ser uma pergunta difícil de responder. É verdade que o companheiro/marido conhece a mãe bem e tem uma ligação muito íntima com ela e com o bebê; no entanto, o companheiro/marido também é muito envolvido emocionalmente. Pode-se pensar também que por ter uma obstetra ou parteira experiente, pode se beneficiar de algum apoio, confiança e orientação dele/ dela mesma; no entanto, o trabalho da doula se difere do trabalho dos obstetras ou parteiras, embora ambos trabalhem, também, em função da boa saúde da mãe e do bebê. Muitos pais têm expressado preocupação de que uma doula poderia tirar de papel ou a experiência do companheiro/marido junto da mulher. Pelo contrário, a doula quer e auxilia para que o companheiro/marido seja intimamente envolvido e trabalha para manter o casal conectado durante toda a gestação, o trabalho de parto e parto. O ideal, é o companheiro/marido e doula, trabalharem juntos, criando uma equipe que torna-se um diferencial para o bem-estar da mãe, bebê e todos os envolvidos: obstetra, enfermeiras, acompanhante, pediatra...Perceba que existem alguns elementos únicos que uma doula pode trazer para o nascimento que pode ser difícil para o companheiro/marido compreender e solucionar:
Experiência. A doula experiente teve, geralmente, a participação em dezenas, às vezes centenas de nascimentos e pode recorrer a essas experiências para orientar o seu apoio. A doula sempre se mantém atualizada lendo inúmeros livros e websites, participa de um treinamento(s), e / ou assiste filmes de nascimento e, principalmente, está pronta para ajudar. Situações como do bebê em uma posição desconfortável, uma náusea que mãe luta, uma mãe que entra em pânico, ou outros eventos inesperados, são situações que a doula já viu no passado e aprendeu vários métodos que podem ajudar.
Instinto. Muitas doulas tiveram seus próprios filhos e tem um amor e paixão pelo nascimento e ainda, desejam ajudar outras mulheres a terem uma experiência positiva de gestação e parto. Atender a muitos nascimentos e / ou ter dado à luz aos seus filhos dá a doula uma poderosa experiência pessoal de onde podem ser extraídas ideias e ferramentas de apoio. Muitas vezes, embora nem sempre, é mais fácil para as mulheres, especialmente aquelas que já passaram por isso, instintivamente saberem como apoiar uma mãe em trabalho do que para os homens.
• Objetividade. A doula vai ser capaz de manter uma distância um pouco mais emocional durante o trabalho de parto do que o companheiro/marido. Não é que ela não se importa com a mãe em trabalho de parto, mas sim que ela é capaz de dar um passo atrás e olhar para a situação de maneira mais ampla, mantendo assim um ponto de vista mais objetivo. Isso vai ajudá-la a fornecer as informações que os pais precisam para tomar uma decisão baseada em evidências e experiência ao invés de decidirem envolvidos pelas emoções ou pelo medo. Aos pais são dadas ferramentas para estarem no centro da tomada de decisões em todas as etapas do trabalho de parto e parto, e assim, junto de toda a equipe, encontrarem a opção que garantirá o bem-estar e saúde da mãe e do bebê e o respeito pelos seus sentimentos e decisões.. Isso criará uma experiência positiva para a família que ali se forma, e também para a equipe que acompanha.Se uma mãe não tem um companheiro/marido ou outra pessoa de apoio, o papel da doula, possivelmente, torna-se ainda mais importante, garantindo que a mãe em trabalho de parto e parto nunca tenha que enfrentar esse processo sozinha.

3. Tenho a ideia da necessidade do apoio durante o trabalho de parto
, mas a minha parteira ou obstetra ou enfermeira não pode fazer isso?
Talvez. Algumas enfermeiras e parteiras/obstetras fornecem apoio maravilhoso durante o trabalho de parto e parto, enquanto outros não consideram que este seja um papel de suas competências e sim da própria mulher ou estão ocupados com outras atividades do seu trabalho para ter muito tempo com a mãe nessa qualidade. O problema de contar com a enfermeira ou parteira/obstetra para apoio durante o trabalho de parto é que não importa o quão maravilhosa ela possa ser e não importa o quanto ela pode querer apoiar o seu paciente, o fato, é que a essas pessoas são atribuídas outras atividades, e o papel que uma doula faria acaba não sendo a sua principal preocupação. A enfermeira e parteira/obstetra tem um trabalho a fazer, que inclui o acompanhamento, a papelada, e protocolo. Em última análise, garantindo bebê e mãe de saúde e segurança é o seu foco principal, não conseguindo proporcionar tanto conforto, apoio e incentivo para a mãe em trabalho de parto.

4. Eu não tenho certeza sobre ter um estranho no meu parto; não seria melhor ter alguém que eu conheça? Como uma amiga, minha mãe ou irmã?
Amigos, mães, irmãs, tias, primos e muitas outras possibilidades podem auxiliar bastante no apoio emocional ao trabalho de parto. Se a mãe opta por convidar alguém de confiança para acompanhar seu trabalho de parto, é porque ela quer criar um espaço seguro para ela, junto de alguém que pode apoiar seus objetivos; isso pode ser um grande trunfo para a equipe de parto. Doulas, muitas vezes, precisam trabalhar com os membros da família para melhorar o seu apoio ou para quando eles precisam de uma pausa. Para uma mãe que procura companhias reconfortantes, é ótimo ter um número de pessoas nas proximidades, porém, isso precisa ser de livre e espontânea vontade da mãe. No entanto, com amigos e família, é importante ter em mente que algumas das mesmas limitações que existem com o companheiro/marido, existem com eles também; pode ser um desafio para eles manter a objetividade, e sem ter assistido muitos (ou nenhum) nascimento, eles podem não ter experiência e não ajudar para que o ambiente fique tranquilo. Além disso, a doula não deve ser uma "estranha" afinal, a mãe e o companheiro/marido terão tempo para conhecer e alinhar as informações e objetivos com a doula durante a gestação. Dessa forma, a doula deve ter um conhecimento bem estabelecido de os objetivos, perspectivas e personalidade, e a mãe e o companheiro/marido devem estar completamente confortáveis com ela.

5. Eu pretendo receber a analgesia de parto ou eu posso precisar de uma cesariana; uma doula ainda é necessária?
Não importa quais são os planos da mãe para o parto, pode ser muito benéfico ter uma pessoa experiente, profissional por perto, cuja tarefa principal é fornecer informações e apoio durante a gestação, trabalho de parto e parto. Às vezes, sugestões, proporcionam mudanças ou um apoio reconfortante e competente pode fazer toda a diferença.
Uma doula trabalha para que o parto seja humanizado, o parto em si não se pode prever, mas é necessário que a mãe tenha conhecimento das possibilidade e dos riscos e benefícios de cada tipo de parto e de procedimentos para que, na medida do possível, possa decidir o que é melhor para ela e seu bebê. Além disso, a doula saberá informar em quais hospitais/ casas de parto que a mãe poderá ter um parto bem assistido. Sobretudo, se a mãe tiver condições de ter seu parto somente em um tipo de lugar, a doula deve auxiliar para que a mãe saiba de todos aos procedimentos que ela e seu bebê serão submetidos para se evitar surpresas e frustrações pós-parto, bem como, saber se existem procedimentos os quais a mãe tem o direito (por lei) de não ser submetida e nem o seu bebê.

O apoio de uma doula, pode trazer benefícios que se estenderão por toda a vida da mãe, companheiro/marido e do bebê, visto que busca a humanização do parto, um momento tão importante para a vida de todos que participaram desse evento.


10 RAZÕES PARA SE TER UMA DOULA:
1. Porque o trabalho é mais intenso do que você pensa.

2. Com uma doula alivia-se a pressão que fica sobre o seu acompanhante enquanto está em trabalho de parto. Historicamente, companheiro/marido não está bem preparado para ajudar durante o parto. Companheiro/marido são melhores "parceiros amorosos" e não como doula.
3. Você pode chamar sua doula via facebook, whatsapp e e-mail para tirar algumas dúvidas, sem  incomodar a sua obstetra ou parteira.
4. É animador e traz segurança ter alguém que lhe acompanha desde a gestação até parto, ainda mais sendo alguém especialista nessa função.
5. A doula trabalhará em função do seu bem-estar, do seu companheiro/marido e bebê em conjunto com a equipe obstétrica.
6. Durante o trabalho de parto, lembretes como hora de comer, beber, mudar de posição, ir ao banheiro, etc. são feitos pela doula, que na intensidade trabalho de parto, tanto você quanto o seu companheiro/marido podem facilmente esquecer dessas coisas!
7. Estatisticamente, uma doula reduz a chance de intervenções como a cesariana, analgesia de parto, fórceps, episiotomia, etc.
8. A doula tem diferentes dicas de posições que facilitam a giro do bebê para nascer, alivio da dor, relaxamento, entre outras coisas que possibilitam que o seu trabalho de parto e parto sejam mais tranquilos.
9. A doula pode te auxiliar na elaboração de questões ou plano de parto para que você possa levar ao seu obstetra/ parteira e ter suas dúvidas esclarecidas, bem como, poderá te enviar artigos, indicar grupos, textos científicos, entre outras informações seguras sobre assuntos pertinentes a gestação e parto para que você tome as suas decisões. Os planos de partos ajudam com que você se sinta segura, devido a transparência das informações sobre as possibilidades, riscos e benefícios dos processos que envolvem o seu parto.
10. A doula é a favor da humanização dos partos, então, trabalhará para que você e seus bebê sejam respeitados em quanto seres físicos, psíquicos e espirituais.

Fontes de  estudo: http://www.motherrisingbirth.com/2010/08/top-10-reasons-to-hire-a-doula.html / http://www.plumtreebaby.com/blogs/news/7855119-im-not-sure-do-i-need-a-doula / ONG Amigas do Parto / Experiências vividas / Relatos de partos.